Sindicância conduzida no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Tocantins (CREA-TO) apontaram um prejuízo estimado em mais de R$ 7,2 milhões referente a irregularidades na obra de construção de sua nova sede, na cidade de Palmas.

A complexidade do caso é reforçada pela tramitação de processos no Tribunal de Contas da União (TCU) e por investigações em curso conduzidas pela Polícia Federal, que apuram os valores e as responsabilidades dos gestores destes gastos.

Os ex-presidentes do CREA-TO cujas gestões estão sob escrutínio e que são mencionados nos autos processuais como potenciais responsáveis pelos prejuízos e pelas irregularidades incluem o Engenheiro Ambiental Frederico Benjamim Anders e o Engenheiro Civil Marcelo Costa Maia.

A obra

O prédio, que será a sede administrativa do Conselho, situado na Avenida Teotonio Segurado, em Palmas, possui térreo, subsolo e mais dois andares. As investigações foram iniciadas após contratações de empresas que paralisaram a obra e ainda processaram o CREA-TO, resultando em decisões desfavoráveis ao Conselho  e pagamentos de valores devidos as construtoras solicitantes.

Após conseguir desembargar a obra na justiça, a atual gestão retomou a construção que prevê sua entrega ainda em 2025.